Imagine um cenário brilhante de sucesso: um projeto inteligente, um produto excepcional, uma política administrativa e comercial sólida, um ambiente de trabalho positivo e um mercado cheio de oportunidades. Esses são os ingredientes que muitas vezes os líderes empresariais se esforçam para reunir, planejando meticulosamente cada detalhe.
No entanto, mesmo com o cenário mais atrativo, o resultado não é garantido se não colocarmos o elemento humano em primeiro plano. Sem um preparo profundo e adequado das pessoas que atuam no empreendimento, todo o planejamento pode se dissipar.
Não basta ter apenas qualificação profissional sólida. É fundamental que cada indivíduo esteja em equilíbrio físico, mental, psicológico e emocional.
Problemas pessoais, conflitos íntimos, questões de saúde e outros fatores que descompensam o emocional, afetam diretamente o desempenho, tanto no ambiente de trabalho quanto em nossa vida em geral.
Isso vale para todos, desde o CEO até o servente de serviços gerais. No final das contas, todos somos seres humanos. E o que nos torna verdadeiramente eficazes é o nosso bem-estar. Logo, é justamente a condição humana que deve ser valorizada acima de tudo.
Na tarde do dia 15 de janeiro de 2009, o voo 1549 da US Airways, com 155 passageiros a bordo, pousava nas águas frias do rio Hudson, em Nova York (EUA).
Pouco mais de dois minutos depois da decolagem, quando ainda não tinha atingido os mil metros de altitude, os pilotos observam uma revoada de gansos. Sem ter como desviar, o avião colide com as aves, com parte delas sendo sugada para dentro dos motores, que pararam, em seguida.
Entre a colisão do avião e o pouso na água, se passaram, aproximadamente, três minutos. Sem ter como voltar para o aeroporto de origem ou pousar em outro local, o comandante Sully (Chesley Sullenberger) avisou que teriam de pousar no rio Hudson.
Tanto o comandante quanto o primeiro oficial, Jeffrey B. Skiles, eram profissionais altamente qualificados, com grande autocontrole emocional, o que lhes permitiu, em segundos, avaliarem alternativas e decidirem o que fazer.
Todas as 155 pessoas que estavam a bordo sobreviveram.
A mente é o ponto de partida de tudo – nossos pensamentos moldam nosso comportamento, que influencia nossos sentimentos, que por sua vez afetam nossas emoções, as quais despertam pensamentos… e se segue um ciclo contínuo que qualifica nossa experiência de vida.
Pensamento assertivo, comportamento sensato, sentimento edificante, emoção nobre. Este é o perfil de uma pessoa em estado de equilíbrio.
É frequentemente dito que mudar nossos pensamentos abre novas perspectivas, transformando nosso mundo interior e exterior. Em um ambiente empresarial em constante mudança, onde a inovação é fundamental, como podemos garantir sucesso contínuo sem pensamentos abertos, criatividade e equilíbrio emocional?
Alguns podem dizer: “Estou fazendo as coisas desse jeito há 30 anos e tem funcionado”. Mas a questão é: por quanto tempo isso continuará funcionando?
Nenhum negócio pode manter um desempenho excepcional sem inovação. Olhe para a história da Kodak, por exemplo, uma gigante do mercado fotográfico que se acomodou no “sucesso de um momento”, não se adaptou as mudanças de mercado, não inovou e, como resultado, fechou suas portas.
A rotina e a complacência sufocam a capacidade de pensar.
Ficar preso na mesmice nos deixa em uma zona de conforto que não é sustentável.
O maior obstáculo ao progresso não é a resistência a novas ideias, mas sim a dificuldade de abandonar ideias antigas. Continuar fazendo as coisas da mesma forma sempre levará aos mesmos resultados, e eventualmente, ao fracasso.
O caminho que já conhecemos nos levará exatamente ao lugar onde já estivemos.
O estímulo à inovação, ao aprimoramento e ao cuidado com o bem-estar humano não é um luxo, mas uma necessidade para as empresas que desejam sobreviver e prosperar no mundo em constante evolução.
Em resumo, não é suficiente preparar uma estrutura para os indivíduos; é essencial preparar os indivíduos para moldar e melhorar essa estrutura.
Em resumo, a lição é simples, mas profunda: não basta preparar as condições ideais para o trabalho, é necessário preparar as pessoas para participarem dessas condições.
Portanto, lembre-se: enquanto construímos estratégias inteligentes e produtos de qualidade, devemos também criar um ambiente onde as pessoas possam prosperar, crescer e se desenvolver. No final das contas, são as pessoas que fazem as empresas prosperarem.
Ao fazer isso, pavimentaremos o caminho para o sucesso sustentável, onde as pessoas e a inovação são os pilares fundamentais dos novos tempos.
Registremos: O HUMANO é o essencial!
___________________________
contato@ newbusiness-school.com