O empreendedor, na visão da New Business School, precisa multiplicar seus objetivos para além dos lucros, que estão no final de todos os processos produtivo-comerciais, e focar no principal fator que leva a isso, que antecede o produto ou o serviço, transcende máquinas e equipamentos, e supera a matéria prima: o ser humano.
O mundo está na Era da Informação, que não veio para substituir a Era Industrial, enquanto esta seja vista como fonte produtora de bens e serviços, mas, sim, transformá-la e dar-lhe nova configuração e identidade, com a inserção de novos paradigmas gerenciais.
Nessa nova modelagem administrativa, os trabalhadores deixam de ser considerados como despesa, para serem o fundamental e mais valioso ativo empresarial, e a merecerem investimentos enriquecedores em continuada formação profissional e assistência ao desenvolvimento humano.
Jim Howard Goodnight, CEO da SAS Institute, a maior empresa de software de capital fechado do mundo, gosta de dizer: Meus principais ativos saem pelo portão todos os dias. Meu trabalho é assegurar que eles voltem.
Nesse novo ciclo produtivo, a energia do fluxo é o trabalhador da informação e do conhecimento.
E o trabalhador, dentro dessa nova era, passou a não ser mais visto como um número de registro admissional, mas como ser humano em sua verdadeira grandeza, completo, com as inseparáveis e extraordinárias partes de sua natureza: corpo, mente, sentimentos/emoções e espírito (ou consciência, um ser pensante).
A antiga visão mecanicista-utilitarista de “apertador de parafusos” ficou ultrapassada.
As organizações que avançam juntamente com o progresso geral, são sensíveis na valorização da natureza humana de seus colaboradores.
Os reconhece e os atende em sua integralidade, estimulando suas capacidades ou inteligências múltiplas – inteligência física, mental, emocional e espiritual (ou consciência – ser pensante – que é a aquela mais fundamental de todas as inteligências, porque é a fonte de orientação as outras três), afinal, é a inteligência que leva adiante o empreendimento, que, como um todo, também é um ser coletivo, ativo, inteligente, sistêmico.
A gestão de organizações que aprendem, contextualizou que coisas é que precisam de controle, enquanto pessoas requerem liderança.
Liderar seres humanos em sua completude natural e inseparável: corpo, mente, sentimentos/emoções e espírito (ou consciência, ser pensante), exige a quebra fundamental das velhas formas de pensar. Pede uma nova atitude mental, uma nova habilidade, um novo conjunto de ferramentas… um novo hábito.
O novo líder do trabalhador da era do conhecimento, vê o valor e o verdadeiro potencial de cada um e sabe afirmar individualmente esses valores de modo a que cada um reconheça a sua realidade e passe a vivenciá-la, espontaneamente.
Liderar é inspirar, que significa (do latim inspirare) soprar vida em outro.
A liderança da empresa que aplica o sistema Inove – que desperta vida saudável nos relacionamentos e na dinâmica funcional nas organizações -, trabalha para:
Assegurar a prosperidade, a energia e alegria de cada funcionário;
Promover relacionamentos saudáveis, para que estejam num ambiente onde todos se gostem;
Fomentar a construção da confiança mútua, bem como se confie na administração;
Demonstrar que a organização não faz promessas vazias, cumpre-as e as faz cumprir;
Assegurar que os trabalhadores sintam orgulho do lugar onde trabalham.
Sem envolvimento e identificação, não haverá dedicação emocional ao foco da ação devida.
Organização onde prepondere o bem-estar, sempre fornecerá um bom produto.
A harmonia leva à concentração na qualidade do trabalho.
O trabalhador de uma empresa que aprende e pratica o conhecimento novo – the new approach – em favor do conjunto, sabe que ali será tratado de modo correto, terá desenvolvimento profissional e humano, poderá exercer sua criatividade e será ouvido e valorizado em suas ideias e ideais, não lhe faltará oportunidade de avançar em conhecimentos e será apoiado em sua vida pessoal.
Esse líder inovador leva o trabalhador do conhecimento a dar contribuição significativa, com execução apaixonada, que traz realização pessoal e da equipe.
Faz com que se manifeste motivação, talento e genialidade em cada um.
Não só mostra o caminho, mas caminha junto.
Participa ativamente das realizações pretendidas.
Sabe dar relevância e significado a cada atitude que contribua com o alcance dos objetivos.
Ensina a cada um a gerenciar a si mesmo.
O empreendedor eficaz, por sua vez, também se capacita continuamente para conseguir satisfazer necessidades humanas por meio de sua organização.
Se reconhece mediador entre a necessidade social (mercado) que se apresenta e a disponibilidade (produto ou serviço) que trabalha por gerar, a fim de entregar a satisfação como resultado.
Não se deixa escravizar pelas aspirações de posse.
Conquista bens, se vier a conquistá-los, mas faz de sua vida um existir onde o Ser impera sobre o Ter, para não depender de coisas para se felicitar, já que viver é mais do que simplesmente estar vivo.
Trabalha por promover o próprio como o progresso geral.
Se faz igual a todos, e leva todos a fazerem diferença.
Aplica a riqueza em seu fim providencial, onde estimula a criatividade e a valorização do ser humano, por facultar-lhe conquistar com dignidade o pão e o lar, a educação e a saúde por meio do esforço pessoal que investe no trabalho honrado, e que então lhe é facultado.
Dedica seus dons, talentos, criatividade e esforço e empreendedorismo em prol da vida, valorizando a instrução, a educação e amparando a saúde e a família, construindo bem-estar.
Sabe agir em prol do enriquecimento geral (que não se resume em moedas, apenas), que é o dever que cabe aos possuidores de riquezas, especialmente aquela em forma de sentimento humano.
Vive, recomenda e vivencia a sabedoria e o conhecimento novo.
Age com coragem, enfrenta as adversidades e ombreia com seus colaboradores a caminhada das realizações organizacionais e pessoais.
Externa em atos seu humanitarismo, com manifestação de amor, bondade e inteligência social.
Reconhece que o valor real da riqueza não está na quantificação monetária que se lhe dê, mas na aplicação que a ela se dá em benefício dos demais, e na utilidade do que ela seja capaz de gerar de bem-estar no interior de cada pessoa.
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informal studies
New BUSINESS SCHOOL – a new approach to relationships
open thoughts / free will