“Após o último não, vem o sim, e deste sim depende o futuro da humanidade“, afirmou Wallace Stevens.
Essa frase ressoa de forma poderosa no mundo da negociação, especialmente quando consideramos a abordagem da negociação colaborativa.
Nessa forma de negociação, reconhecemos que os negociadores são, antes de tudo, pessoas. Compreendemos que por trás de suas posições existem interesses subjacentes que muitas vezes são compartilhados, comuns, em vez de antagônicos.
Em vez de focar exclusivamente nas posições declaradas, uma negociação colaborativa nos convida a investigar os interesses que estão por trás delas.
Descobrimos que os interesses mais poderosos são as necessidades humanas básicas: segurança, bem-estar econômico, senso de pertencimento, reconhecimento e controle sobre a própria vida.
Ao reconhecer e abordar essas necessidades fundamentais, podemos encontrar soluções mutuamente benéficas.
Uma das principais habilidades na negociação colaborativa é separar o ato criativo do exercício da crítica.
A criatividade é a chave para a geração de opções e possibilidades inovadoras.
Devemos permitir que nossa imaginação flua livremente, sem julgamentos precipitados.
Ao separar o processo de imaginar possíveis decisões do processo de selecioná-las, abrimos espaço para a criatividade e a expansão das soluções disponíveis.
A negociação colaborativa nos convida a trabalhar em conjunto, buscando interesses comuns e compartilhados.
Em vez de adotar uma abordagem competitiva, baseada em posições rígidas e inflexíveis, abrimos espaço para a construção de um diálogo produtivo, onde todos os envolvidos têm a oportunidade de contribuir e ser ouvidos.
Ao adotarmos a negociação colaborativa, estamos moldando a excelência no relacionamento.
Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, é essencial que aprendamos a conciliar nossos interesses, a superar diferenças e a construir soluções conjuntas.
Somente através desse tipo de abordagem podemos enfrentar os desafios, quer empresariais, como equipe coesa e forte, inovação, superação e aceitação no mercado, ou globais, como a sustentabilidade, a justiça social e a paz duradoura.
A negociação colaborativa não é apenas uma estratégia eficaz para alcançar acordos sólidos, mas também é uma forma de fortalecer relacionamentos e construir confiança mútua.
Ao reconhecermos a humanidade uns nos outros, e ao buscar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, estamos pavimentando o caminho para um futuro mais harmonioso e sustentável.
Portanto, convido você a abraçar a negociação colaborativa como um guia para suas interações e negociações. Ao fazer isso, contribuiremos para um mundo ao nosso derredor onde prevalecem a compreensão, a cooperação e a busca conjunta de um futuro melhor para todos.
Juntos, podemos construir um legado de paz, progresso e prosperidade para as gerações presentes e futuras.